CANCUN/JC – Mais grave do que nova ameaça de pandemia, para a Organização Mundial de Saúde a verdadeira importância da gripe suína que rebentou no México reside no facto de esta augurar o fim do stock de denominações cretinas para doenças. Para nos pôr a par da situação, como todo e qualquer meio de comunicação de Portugal ao Mali, inquirimos Francisco George (Mr. Miyagi para os amigos). “Nomes gloriosos como a peste negra, febre amarela, constipação lilás, bicos de papagaio, gripe das aves e doença das vacas loucas são lembranças de um passado áureo que chegou ao fim. A gripe suína revelou que a situação é mais grave do que se pensava”. O Director-Geral de Saúde mostrou-se ainda muito apreensivo por estar à beira de ficar desempregado no papel de Moita Flores das doenças. O Indesmentível apurou que, no quase vazio armazém de nomes de doenças da OMS, restam apenas maleitas com denominações medíocres e sem gracinha nenhuma, como o resfriado caprino, a depressão de porquinho da Índia e a caganeira do cavalo pateta.
Publicado a 29 de Abril de 2009, aqui. 
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